1. |
Cidade de Papel
03:46
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Olha só a chuva está caindo
Sobre uma cidade de papel
Olha tudo está desmilinguindo
E o povo infeliz sorri ao léu
Veja só como esta cidade
Está prestes a desmoronar
A Lapa caindo em mil pedaços
Favelas também não vão restar
E repare o mar está tão bravo
Carros não poderão avançar
Mas um dia a casa cai e a sua também vai
Tome cuidado aí, seu moço!
Um dia a casa cai e a sua também vai
Tome cuidado, onde está o seu almoço?
Um dia a casa cai e a sua também vai
Tome cuidado aí, seu moço!
Um dia a casa cai e a sua também vai
Tome cuidado, onde está o seu almoço?
Olha só a chuva está caindo
Sobre uma cidade de papel
E o prefeito só vive sorrindo
Tudo é lindo como um painel
Nosso governador desalmado
Crê muito fazer para ajudar
Em sua casa não cai o telhado
Nem tampouco a água entra lá
Como pode esse homem tão rico
Contar que seu estado ama?
Mas um dia o mundo cai e seu mundo também vai
Tome cuidado aí, seu moço!
Um dia o mundo cai e seu mundo também vai
Tome cuidado, lá se foi o seu esforço!
Um dia o mundo cai e seu mundo também vai
Tome cuidado aí, seu moço!
Um dia o mundo cai e seu mundo também vai
Tome cuidado, lá se foi o seu esforço!
E aqui tava tão quente, tá frio
O céu estava limpo, fechou
Casa de pé que desabou
E o povo tomando banho de rio
De esgoto canalizado que inchou
Se expandiu pra toda rua, manchou
O chão que era branco e
Onde está senhor governador?
Olha só a chuva está caindo
Olha só a chuva está caindo
Olha só a chuva está caindo
Uma cidade de papel
Ó só a chuva está caindo
Uma cidade de papel
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2. |
Banzo
04:19
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No Rio Vermelho, a praia, o Sol, a maresia
É fim de tarde, ó quão doce melancolia
Vejo a sereia, grande mãe, Yemanjá
Vento no rosto, eu vou me deliciar
Um acarajé, dou tudo por um acarajé com tudo
Põe caruru, pimenta, vatapá, salada, camarão também, no fim quero a cocada
Ah! Bahia sim! Sinto saudades de minha terra, Salvador
Ah! Eu lá nasci e se saí com o corpo o coração ficou
Ah! Eu vivo aqui, o horizonte é belo e tem seu valor
Mas hoje senti saudades de minha terrinha e seu sabor
Um acarajé, dou tudo por um acarajé com tudo
Põe caruru, pimenta, vatapá, salada, camarão também, no fim quero a cocada
Um acarajé, tudo por um acarajé com tudo
Põe caruru, pimenta, vatapá, salada, camarão também, no fim quero a cocada
Ah! Bahia sim! Sinto saudades de minha terra, Salvador
Ah! Eu lá nasci e se saí com o corpo o coração ficou
Ah! Eu vivo aqui, o horizonte é belo e tem seu valor
Mas hoje senti saudades de minha terrinha e seu sabor
Um acarajé, dou tudo por um acarajé com tudo
Põe caruru, pimenta, vatapá, salada, camarão também, no fim quero a cocada
Um acarajé, tudo por um acarajé com tudo
Põe caruru, pimenta, vatapá, salada, camarão também, no fim quero a cocada
Um acarajé, tudo por um acarajé, com tudo
Põe caruru, pimenta, vatapá, salada, camarão também, no fim quero a cocada
Um acarajé, dou tudo por um carajé com tudo
Um acarajé, dou tudo por um acarajé
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3. |
Pó
04:16
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Pó, areia, barro, terra, chão, água, Sol
Chuva intensa, raios e trovão, vida nasceu!
Só é primavera quando se deixa o compasso
Todos somos pó e o tempo fugaz
Ligações e sentimento, aprendizado, amor
Primeiro sorriso, passo, palavra, choro
A canção embala o sono pelos braços mais suaves
Ternura de mãe, carinho de pai
A força do irmão embala o sono
Despertar, escola, amizades, ligações e traições também
Cativar, primeiro amor, magoar e receber perdão
Tempo acelerado, passa a idade
Juventude marginal, apaixonada, inconsequente
Frutos de um momento dão o tom
Mudam o presente, noites em claro
Dois velando o sono trocam beijos e carinhos
Cúmplices da mesma mágica
Pó, novamente pó, juntamos mais pó, areia, barro, terra, chão, água, Sol
Chuva intensa, raios e trovão, vida nasceu!
Não se sabe quando vai terminar, então sorria sempre, faça hoje, amanhã também
Ame, diga e demonstre
Seja o que há de bom pra você
Transmita a alegria até o dia em que
Voltarás a ser pó
Barro, areia e chão, pó
Pouco mais do que pó
Terra seca então
Nã nã nã nã nã...
Não se sabe quando vai terminar
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4. |
Vai Moça!
02:44
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A moça! A moça!
Está no meio da rua
Querendo atravessar
Parou com a mão na cabeça
Pedindo forças pro ar
Não sabe bem de onde veio
Nem bem pra onde irá
Tudo o que sabe é que o dia raiou e que deve atravessar
Moça! Ô Moça!
Largue essa mão que te prende se já cansou de segurar
Dê o seu passo adiante
Queremos te ver caminhar
Vai seguir o seu destino
Mas não deixe a mão magoar
Beije-lhe o dorso
Diga-lhe adeus
Termine de atravessar
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Trinca de Selos BA, Brazil
Gravadoras Independentes TRINCA DE SELOS é um coletivo formado pelos selos baiano: Brechó Discos, Bigbross Records e São Rock Discos.
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