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Todos Os Tons de Azul

by EDUARDO LUEDY

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1.
Todos os tons de azul (Tony Lopes – Eduardo Luedy) Todos os tons traduzem o que sinto por você E as matizes de azul que estão no ar Refletem o que sinto por você Vou partir sem direção Velas e asas içadas À procura de um porto Longe dessa solidão (dessa imensa solidão) Assim todos os olhos azuis verão O sol brilhar ferozmente Dentro do meu coração
2.
Ave rara 01:17
Ave Rara (Tony Lopes – Eduardo Luedy) Antes que o amor se desfaça em lágrimas E que o sol esqueça de nos aquecer Antes que a dor tome o seu lugar de volta E que a escuridão se estabeleça Antes que o mar nos abrace em puro êxtase E que amar seja o bem que sempre prevaleça Antes de tudo que nos uniu E que o tempo não mais separa Quero dizer simplesmente Que este a mor é uma ave rara
3.
Cantiga 01:48
Cantiga (Manuel Bandeira – Eduardo Luedy) Nas ondas da praia Nas ondas do março Quero ser feliz Quero me afogar Nas ondas da praia Quem vem me beijar Quero a estrela D’alva Rainha do mar Quero ser feliz Nas ondas do mar Quero esquecer tudo Quero descansar
4.
5.
6.
Domingo 02:53
Domingo (Paquito – Eduardo Luedy) A pele sentindo Os pingos tão finos Da chuva tinindo Por onde é que cai A água fugindo Do olhar do meu bem É domingo E num dia assim Intenso sem fim O amor se distrai E sai pro jardim Com sua amiga chuva Essa moça quer brincar A tristeza faz que ajuda Se aproxima Quer chegar Presença precisa Do amor que desliza E avisa Que vai descansar
7.
Calma 03:39
Calma (Tony Lopes – Eduardo Luedy) Eu que pensei já ter feito tanto Já ter dado tudo Do meu sangue ao meu sêmen Eu que achei já ter feito tanto Já ter dado tudo Do meu riso ao meu pranto Fui surpreendido Com sua sordidez Com sua mesquinhez Tola insensatez E agora me pede calma Olha, pede logo a minha alma
8.
9.
Canção para Gabriel (Paquito – Eduardo Luedy) Eu falo demais Você fala pouco E segue sem paz Esse mundo louco De nós e de laços De pés e de mãos As coisas no encalço Do seu coração A vida um sopro Também se arrasta Estranha equação Mas essa é a graça Chora tua dor A vida é paixão Sorri, Gabriel Na imensidão
10.
Tarde 02:46

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#aquitemrockbaiano
#musicabaiana
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Eduardo Luedy, Duda, está lançando o seu primeiro disco, “Todos os tons de azul” só agora, aos 56 anos. Parece tarde, mas, após anos de música e gravações, como tudo que vem dele, vem cauteloso, sem pressa, e delicado.
O conheço desde seus 13 anos (eu tinha 15), e ele deve ser a pessoa de quem sou mais próximo musicalmente. Na tenra idade, ele já era um instrumentista mais habilidoso e maduro que eu e seu irmão Sebastião, mais velhos e com um pouco mais de experiência na área.
Com a amizade e gostos em comum, formamos a Banda Flores do Mail, em Salvador, com Tony e Heyder. E Eduardo, violonista, se tornou baixista e não fez feio. A Flores do mal era um grupo de rock diferente das bandas oitentistas, pois curtíamos de Raul Seixas a Noel Rosa, e gravamos, em 1986, “Seu Jacinto”/“Quem não dança”, ambas de Noel, com um arranjo com nossas referências de rock. Ainda naquele tempo, eu e Eduardo compusemos um bolero new-bossa, “O que pode ser” que se tornou um clássico na voz de Jussara Silveira. No riff de guitarra que deu origem à composição, estão as marcas de Luedy: delicadeza e precisão.
Quando a Flores do Mal terminou, em 1990, Luedy produziu o disco “De quem é a culpa”, de Tony Lopes, do underground baiano, e continuou imprimindo a sua marca em trabalhos que realizei: foi diretor musical do disco “Humanenochum”, de Riachão, indicado ao Grammy de 2001, co-produziu meu disco “Falso baiano”, de 2003, e tocou lindamente slide guitar no “bossa trash”(2008) e no “Xará”(2019). No reencontro da Flores do Mal, em 2020, ele também tocou baixo e guitarra no disco “Aquela dor”.
Pois Eduardo Luedy continua o mesmo no seu disco de agora, só que crescido de coração e de canções, em parceria com Tony Lopes e comigo. Seja uma bossa ou uma canção melancólica, todas tem sua marca autoral, e é assim também nas faixas instrumentais: delicadeza, concisão sem arroubos e influências tão variadas (pessoal do Ceará, Beatles, João Gilberto, O jazz-rocker Larry Coryell, Bach, Nick Drake, Vini Reilly e Pink Floyd) resultaram numa música que aspira ao Nirvana estético, ainda que haja dor na sua alquimia. Um Nirvana contaminado de vida, como o próprio Eduardo, sujeito discreto mas intenso

Paquito

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Multi-instrumentista e compositor, Eduardo Luedy lança álbum 'Todos os tons de azul'

O disco é composto de canções autorais (em parcerias com Paquito e Tony Lopes, além de Manuel Bandeira, cuja “Cantiga” ganhou melodia) e músicas instrumentais. Conta com presença de músicos da cena baiana como Joatan Nascimento, Rex, Heitor Dantas e outros

Multi-instrumentista, arranjador e compositor, o baiano Eduardo Luedy parece não ter pressa. O que talvez explique, somente agora, após mais de 30 anos de carreira, a chegada de seu primeiro disco solo Todos os tons de azul (trincadeselos.bandcamp.com). Em todos esses anos, Luedy tem atuado e colaborado com músicos e projetos diversos: tem composições gravadas por Jussara Silveira, Paquito e Vânia Abreu; foi integrante da Flores do Mal, banda de rock soteropolitana dos anos 80, com a qual lançou o LP Flores do Mal (1986) e o CD Aquela Dor (2020). Foi diretor musical do CD Humanenochum, de Riachão, indicado ao Grammy em 2001 e co-produziu, em 2003, o CD Falso baiano, de Paquito. Também tem vida acadêmica: Doutor em Música pela Universidade Federal da Bahia, é professor da área de artes da Universidade Estadual de Feira de Santana.

O álbum contém faixas instrumentais de autoria de Luedy e canções em parcerias com Paquito e Tony Lopes – nomes conhecidos do pop-rock de Salvador – mas também com Manuel Bandeira, de quem musicou os versos de “Cantiga”. Sua linguagem musical mistura muitas e diversas influências (Pessoal do Ceará, Beatles, João Gilberto, o jazz-rocker Larry Coryell, Bach, Nick Drake, Vini Reilly e Pink Floyd).

Ao lado de Luedy (que toca violão, craviola, baixo, guitarra e ukulele), ilustres personagens da cena musical baiana também participam do disco. Entre eles, Heitor Dantas, Rex (Retrofoguetes), Maurício Pedrão, Joatan Nascimento, Mário Soares, Pedro Augusto Dias e Ataualba Meirelles.

O título Todos os tons de azul sugere algo romântico, mas o ouvinte pode se surpreender com o agridoce de algumas canções. Desde a dureza dos versos de Tony Lopes em Calma: 'Fui surpreendido/ com sua mesquinhez / tola insensatez/ E agora me pede calma/ Olhe, pede logo a minha alma); até a leveza da Canção para Gabriel (versos de Paquito): “A vida um sopro/ Também se arrasta/ Estranha equação/ Mas essa é a graça”); passando pela melancolia da poesia de Bandeira: “Nas ondas da praia/ Nas ondas de março/ Quero ser feliz/ Quero me afogar”.

Nas palavras de seu mais antigo e constante parceiro, Paquito, “tudo que vem dele, vem cauteloso, sem pressa, e delicado. Seja uma bossa ou uma canção melancólica, todas tem sua marca autoral, e é assim também nas faixas instrumentais: delicadeza, concisão sem arroubos e influências tão variadas resultando numa música que aspira ao Nirvana estético, ainda que haja dor na sua alquimia. Um Nirvana contaminado de vida, como o próprio Eduardo, sujeito discreto mas intenso”.

credits

released March 18, 2022

[BD292]
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- Gravadoras Independentes -
2022 ||| TRINCA DE SELOS |||
Brechó Discos | Bigbross Records | São Rock Discos
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Produzido Por Eduardo Luedy
Co-produzido por Cândido Neto (Amarelo)
Gravado e mixado entre os meses de julho e novembro de 2021 no Home studio de Cândido Neto (Amarelo).
Masterizado por Carlos Freitas no Classic Master
Arte e foto da capa: Nena Oliveira
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1. Todos os tons de azul (Tony Lopes – Eduardo Luedy)
1. Eduardo Luedy: voz, violões, baixo e guitarras
Letícia Coelho: violoncelo
Rex: bateria

2. Ave rara (Tony Lopes – Eduardo Luedy)
Eduardo Luedy: voz, ukulele, guitarras e baixo
Mário Soares: violino
Uile: violino
Israel: viola
Letícia: violoncelo
Ataualba Meirelles: arranjo de cordas
Regência: Pedro Augusto Dias

3. Cantiga (Manuel Bandeira – Eduardo Luedy)
Eduardo Luedy: violão e craviola

4. Arpejos da corda quebrada (Eduardo Luedy)
Eduardo Luedy: violão

5. Ukulele song #3 (Eduardo Luedy)
Eduardo Luedy: ukulele, violão, guitarras e baixo
Joatan Nascimento: trumpete
Rex: bateria

6. Domingo (Paquito – Eduardo Luedy)
Eduardo Luedy: voz, violões e baixo
Maurício Pedrão: bateria
Ubiratan Marques: piano

7. Calma (Tony Lopes – Eduardo Luedy)
Eduardo Luedy: voz e violões
Heitor Dantas: baixo e guitarras
Maurício West Pedrão: bateria

8. Blues da craviola (Eduardo Luedy)
Eduardo Luedy : craviola e baixo
Cândido Amarelo: guitarra
Rex: bateria

9. Canção para Gabriel (Paquito – Eduardo Luedy)
Eduardo Luedy: voz e guitarra

10. Tarde (Eduardo Luedy)
Eduardo Luedy: violão
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Este disco é dedicado a Dicinho Lucena
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Agradecimentos:
Cândido Amarelo, Heyder Carvalho, Paquito, Antonio Machado, Nena Oliveira, Joatan Nascimento, Leticia, Uile, Israel, Mário Soares, Rex, Maurício Pedrão, Ubiratan Marques, Ataualba Meirelles, Pedro Augusto Dias, Webster Santos, Heitor Dantes, Uanderson Brittes, Tony Lopes, Moisés Santana, Fran Teixeira, Gabriel e Guga.

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