1. |
Fantasmas
03:46
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Letra: André Lissonger.
Música: André Lissonger, Gustavo Mullem e Karl Franz Hummel.
Sem motivo e nada de álibi
Sei, da honestidade como carreira
Das correntes e grades que os esperam,
Vocês são os meus e são seus próprios fantasmas
Nem amigos e sempre tudo em acordos
Eu nem sei da confiança com tapas nas costas
Dos empregos que as mãos lavadas geram
Vocês são os meus são seus próprios fantasmas
Venha com a força que a imagem sugere
E os assusta porque seus dias estão contados
Bem que os filhos assistem
E ainda que estejam por horas perdidos
Há um dia que de revolta no ar
Vocês são os meus e são seus próprios fantasmas
Venha com a força que a imagem sugere
E os assusta porque seus dias estão contados
Com ou sem sangue as lágrimas persistem
Onde a dor é maior
Com ou sem sangue as lágrimas persistem
Vocês são os meus e são seus próprios fantasmas
Venha com a força que a imagem sugere
E os assusta porque seus dias estão contados
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2. |
Johnny
03:14
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Johnny fugiu p’ra algum lugar onde não sei quem sou
Pr’onde os prédios o escondem do sol
Pr’algum lugar onde não sei quem sou
Carla partiu antes do por do sol
P’ro frio das tardes d’outro lugar
P’ra Lisboa que ninguém pode ressuscitar
Johnny fugiu pousou de leve antes do anoitecer
Em meio à confusão do fim da tarde
Antes de traças à mão livre o círculo de fogo
Carla partiu antes do por do sol
P’ro frio das tardes d’outro lugar
P’ra Lisboa que ninguém pode ressuscitar
Enxugou o chão da casa
E então pediu seu último cigarro
Derreteu ao desejo que queima o sol
Mas ainda o vê a cada giro do farol
Carla partiu antes do por do sol
P’ro frio das tardes d’outro lugar
P’ra Lisboa que ninguém ressuscitará.
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3. |
Novo Oeste
04:05
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Grandes são os desertos da sua alma
Grandes são os desertos
Assenta a dor o olho mede o mundo
O mundo é somente fogo
O olho no sangue vermelho que percorre o pescoço
Pelo peito corre o sangue e o horizonte
A terra é a dona da distância e a mãe que nega o peito
Caras para Deus e coroas para o diabo
Dali, do meio do mundo, partem almas
Partem almas em aviões
O olho no sangue vermelho que percorre o pescoço
Pelo peito corre o sangue e o horizonte
Suas rugas são o rio seco das lágrimas que não voltam
Não voltam não, não voltam não, nem em forma de chuva
Suas rugas são o rio seco das lágrimas que não voltam
Não voltam não, não voltam não, nem em forma de chuva
O olho no sangue vermelho que percorre o pescoço
Pelo peito corre o sangue e o horizonte
Suas rugas são o rio seco das lágrimas que não voltam
Não voltam não, não voltam não, nem em forma de chuva
O vento seco parte o lábio o lago sem água é solidão
Solidão, solidão...
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4. |
Sinistro
03:56
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De tanto andar
Por essa rua já eram quase 12
Se é que o tempo falha
O que é que o tempo dirá?
Ou sou eu que já cansei de esperar...
Eu já nem sei! Eu já nem sei!!! Eu já nem sei... se eu te amo.
Na noite, na noite o que se perde
É aquilo que se vai criar
É só a febre que transforma
E a lua a registrar...
Eu já nem sei! Eu já nem sei!!! Eu já nem sei... se eu te amo.
Quando a noite cai... não mais
Inteira a cobrir o que há a se desvelar
Sinistro...
É tudo isso a embaçar meus olhos...
Talvez seja a memória a esconder um sonho a se acordar
Teu nome é veneno, tua voz inteira à noite...
Eu já nem sei! Eu já nem sei!!! Eu já nem sei... se eu te amo.
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Trinca de Selos BA, Brazil
Gravadoras Independentes TRINCA DE SELOS é um coletivo formado pelos selos baiano: Brechó Discos, Bigbross Records e São Rock Discos.
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