Alma da Madrugada

by ARTUR RIBEIRO

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1.
Alma da Madrugada Letra e Música Artur Ribeiro Depois do orvalho, entre as nuvens, a lua. A rua selvagem nua e fria As sombras das marquises nas esquinas São duas O brilho no espelho das lojas ilumina Lembra um resto amargo-doce-passado Os pés flutuam sobre a rua deserta E linda Já não sei soletrar seu nome Vida. Sem sentido mais procurar o sol Enfim. Tão perdido quanto na última chuva, Baby, Indo sempre buscar você em algum lugar Tão sozinho que as vezes penso, Baby, O meu mundo não tem razão, ele é só solidão… Se caminhar em direção ao horizonte Aberto a trilha de um coração em transe Será que a felicidade nos daria uma chance?
2.
Para dançar ao som celestial dos vulcões Letra e Música Artur Ribeiro Uma palavra que sangra Nas línguas que se abraçam Na fúria das aparências Tranquilas São gestos tão sublimados Na força do olhar que mira No espelho cego dos dias Um retrato Sua imagem brilhante me diz Nessas ondas Tsunamis de dor Tenho medo do que há por vir Mas aceito o caminho que for Pra ser feliz e ter alguém Ter a lua e a via láctea enfim Temos algumas canções para ouvir Para dançar ao som celestial dos vulcões…
3.
Cada vez mais Down Letra e Música Artur Ribeiro Ninguém poderia entender De dor já basta o que eu vi Lembrei que ter o poder É como não ter o poder De mudar O que não pode ser Se um beijo ela puder levar Nas asas de um beija flor Para ficar e querer ascender Deitar nesse mar do farol E lembrar De quem não está Não deixamos nunca de ouvir A canção que vem sem se ver Vem no ar e na brisa que vem Vem no mar quando o sol vai morrer Tem um gosto de anis e hortelã E as vezes parece sem fim Eu deixei ardendo no peito Um medo crescente de sombras e luzes Os olhos da noite no centro do mundo E o mundo girando essa alma sem rumo Trás o vendaval Toda tempestade O coração de vidro Quebrado e imperfeito Vou ficar Cada vez mais Down
4.
Deixa o sol se Pôr Letra e Música Artur Ribeiro Antes de voltar, Não vá Deixa o sol se pôr, Se for Deixe amanhecer Deixe-se nascer Fica um pouco mais… Antes de chorar, Cantar Quando for fugir, Se ir, Tente perdoar Queira se doar, No tempo entender… Meu coração partido, triste nesse abismo Flores já não bastam, são primaveris… Todo esse abandono, tons de cinza e ferro Cala o amor no peito, aquele que não diz… Antes de cair, sonhar Pra quem te quer ver, sofrer Deixe-se afogar, no azul, no céu, no mar, Deixe-se dormir…
5.
Lágrimas e Sussurros Letra e Música Artur Ribeiro Tudo como era de esperar Tudo agora é sem saber amor O que poder melhorar… Então me vejo cego sem olhar – As coisas boas ao meu redor Baby, por favor não diz que…. Pode demorar… Da gente se ver, Até não se ver Mais… Lembra aquele azul no postcard? Desse tempo vem saudade amor, Viajar é sempre bom e mais… Deixei a minh’alma flutuar Ela ainda não se acostumou Parece um filme noir Desses Com um fim sem fim De lágrimas e sussurros
6.
Cassiopeia 04:22
Cassiopeia Letra e Música Artur Ribeiro A vida é feita de etapas Nem sempre a gente suporta Algumas são frágeis Outras acabam com a gente Meus sapatos sumiram Dançando em poças d’água (de madrugada) Minha namorada agora É de outro bairro Enquanto Casiopeia Toca sua guitarra Que segue chorando farpas Agudas e pesadas Para terminar com sorte Talvez o final da estória Que pode ser boa ou não O início e o começo do chão…
7.
Escuro Carbono Letra e Música Artur Ribeiro Havia uma palavra Desdita na avenida na face das pessoas dizia ser dos ventos habitante das esquinas da alma dessas pedras dos rios Nessa noite escura abraços do poente Nessa noite escura tão profundamente Não espere o vento te levar, leve ele, leve ele Deixe solto o coração no ar, nos ventos viajantes que virão não se perca na escuridão do mar feito náufrago, na solidão são tantos desejos no sol lunar e muito mais ainda há por se dizer o que ficou da natureza na memória tatuada, dessa raça extinta anos de vertigem, esquecida arqueologia hoje abandonada e perdida Eu e minha sombra correndo pelos trilhos o metrô está vazio nada ou viva alma então eu te espero sentado no batente tão frio Na caverna escura tão profundamente
8.
Solitude 05:40
Solitude Letra e Música Artur Ribeiro O que é que eu vou fazer de minha vida Agora que não há mais nada Nem mais você? …not even you… Eu vou seguir dançando para a lua Semeando flores na estrada Ao amanhecer? …On the road at dawn Vida estranha minha vida então murmura helps velados, Só ouvem os bem te vis O signo de fogo é tormenta No mar em vagas anuncia Chegou o fim…the end has come. Na hora das horas perdidas irem-se ao vento. Agora que não há Nem mais você. …not even you… Vida estranha minha vida então murmura helps velados, Só ouvem os bem te vis Será a sorte o vento as águas da maré Que sempre vem e vão Levando o sol …taking the sun… E tudo que era tudo agora é só miragem desperado e escuro Escuro em solitude …dark in solitude… Vida estranha minha vida então murmura helps velados, Só ouvem os bem te vi
9.
Tempestades Risonhas Letra e Música Artur Ribeiro Sinais vitais em baixa Arritmia descompasso e descontrole Vinho bebido em garrafas Ódio espesso mantendo a calma Verão que inverna a todo o momento Saudade que estraçalha a serenidade Lágrimas negras de noites insones Noites tão caras, tempestades risonhas. A gente dançando escolhe um adágio
10.
Aurora 04:21
Aurora Letra e Música Artur Ribeiro Há de ter aurora mais brilhante do que essa? Uma peça escrita ao vento em porcelana cristalina São desenhos tão disformes dessa natureza Tatuados pelas ruas pelas praças e pelos sentinelas… A coragem do amor E do perdão. Sempre a sombra oculta é devaneio as seis da tarde Tiro folga da loucura e vou pela cidade Já não tenho mais idade e o tempo é só um copo meio cheio Está aberta a temporada de caça a felicidade Pelos corações todos Aqueles, De chama ardente. Como um pássaro percebe que esqueceu o próprio ninho Voa cego no vento frio tão sozinho e tão perdido E olvida que o mundo é feito só de precipícios Mesmo cego segue a brisa e cumpre a sina do destino. Há coragem no amor E no perdão.

about

Alma da madrugada. Esse é o nome do primeiro álbum solo de Artur Ribeiro.
De sentimentos profundos ele é mestre. Brinca suavemente com dores e amores que só uma alma assim conseguiria. Artur tem história, desde o começo com a Elite Marginal até aportar nesse álbum que desnuda sua persona. Também passou e marcou em outras bandas como a Treblinka, Cravo Negro, Theatro de Séraphin e, em São Paulo, a Tunk.
Agora é ele e nós, apenas. Dialogando com as saliências das nossas almas carregadas de rum. E de outras emoções.

credits

released May 22, 2020

[BD231]
||| TRINCA DE SELOS |||
Brechó Discos | Bigbross Records | São Rock Discos

LAVOURARECORDS
LR001

MÚSICAS E LETRAS POR ARTUR RIBEIRO
ED SOARES: GUITARRA NA FAIXA 1, 3 e 10
MARCOS COLA : BAIXO NAS FAIXAS 1, 3 e 10
FOTOGRAFIA: THIAGO FERNANDES
DIAGRAMAÇÃO: WILSON SANTANA
GRAVADO EM HOME STÚDIO, JANEIRO DE 2020, SALVADOR, BAHIA, BRASIL

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Trinca de Selos BA, Brazil

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